Hoje, com a turminha do Italiano, discutímos e ríamos com as formas de anunciar tragédias.
Atendendo cliente, celular no silencioso na bolsa, ligam do meu trabalho no escritório do cliente.
A secretária: Mônica, fica calma! Não se preocupa! Não é nada tão grave! A Luzinha tá bem.
Eu, a essas alturas, em pânico total: pelo amor de Deus, o que aconteceu?
Minha filha menor tinha cortado a cabeça numa manobra radical pulando da mesa para a rede.
Quase entrei junto na emergência, com ataque do coração.
Com minha amiga foi diferente, ela foi a última a saber.
Liga a prima: e aí, como tá teu pai?
Lalá: tá bem, ué.
Prima: Bem?! Ele teve um infarto e tá no hospital!!!
Caramba...
Todo mundo tem uma história.
Não sei se há jeito certo de dar uma notícia desagradável, vai ser ruim de qualquer forma, isso é fato.
Fazer drama, enrolar, ser direto, ou nem contar com o intuito de 'poupar' o outro, sei lá.
A gente critíca, mas é uma tarefa, no mínimo, chata.
Eu prefiro direto, mas com um tom de 'já tá tudo sob controle': A Lu caiu, machucou a cabeça, já estancamos o sangue e ela tá indo pro hospital (foi assim).
Tenho medo. Minha família tá longe, quando o telefone toca de madrugada, putz!
Há algumas semanas sofri com o acidente de moto da minha irmã caçula em SP.
Eu em Fortaleza, há 3.000 km. Impotente.
Mas nem cogito ser poupada.
Fazendo um link com o texto anterior, tem quem prefira ser poupado.
Omitam de mim para que eu me omita.
Ui!
sábado, 29 de novembro de 2008
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Um comentário:
Igual fizeram comigo:
- Sua mãe está no hospital, não se sentiu bem, pressão novamente. É melhor que venha para o pronto socorro.
- hum... Pressão como sempre e eu preciso ir?...
sem mais palavras. minutos depois para o motorista do taxi:
- se o senhor souber voar eu agradeço, não que adiante algo, mas minha mãe morreu.
Tem gente que na tentativa de polpar é ridícula, prefiro que sejam diretos.
Bj
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