Léia tem razão, as vezes, pessoas que gostamos de cara nos decepcionam.
E pessoas que não gostamos de cara, se mostram legais e revemos nosso julgamento inicial.
Essa história de “a primeira impressão é que fica” é questionável.
A primeira impressão que causo, nem sempre é boa, nem sei de quantas amigas ouvi que ao me conhecer acharam que eu era fresca.
Minha irmã discorda, diz que sou fresca mesmo, na segunda, na terceira, em todas as impressões. ; )
Depois dos 30, meu ascendente bonzinho assumiu essa primeira impressão (eu li sobre isso, juro!). Então, passei a transmitir a imagem doce de uma canceriana.
Meeeeeeu, foi traumático!
Eu, escorpianíssima, de repente começo a ouvir as pessoas (novas, claro) dizendo que sou meiga.
MEIGA?!?!?
Até gostaria, mas, tipo assim, não me enxergo nessa descrição.
Lance de achar que meiga é sinônimo de boazinha e boazinha é sinônimo de bobinha e por aí vai. Preconceito.
Não dá pra julgar, né? E somos mestres nisso. Posso parecer meiga e ser o cão ou parecer o cão e ser superlegal. Rótulos. Melhor sem eles.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
De cara
Tem pessoas que a gente gosta logo, de cara.
Antes mesmo de ser apresentado. A gente olha e, simplesmente, gosta.
Gosta pelo olhar, pelo jeito, pela forma de gesticular, pela postura, por um monte de coisas ou apenas por um detalhe.
E quando, enfim, conhece, a empatia é imediata.
Inexplicável. Um 'gostar' que se revela no primeiro sorriso, como se aquela pessoa fosse uma velha conhecida.
Quando isso acontece, brinco com essa que acabo de conhecer, que é minha mais nova amiga de infância.
A amizade mais profunda é aquela que se revela em gestos simples, em palavras poucas e marcantes, em presenças sutis, em silêncios necessários.
Não é o tempo que solidifica a amizade, é a qualidade e força dos sentimentos envolvidos.
E, às vezes, isso aparece 'de cara'.
Antes mesmo de ser apresentado. A gente olha e, simplesmente, gosta.
Gosta pelo olhar, pelo jeito, pela forma de gesticular, pela postura, por um monte de coisas ou apenas por um detalhe.
E quando, enfim, conhece, a empatia é imediata.
Inexplicável. Um 'gostar' que se revela no primeiro sorriso, como se aquela pessoa fosse uma velha conhecida.
Quando isso acontece, brinco com essa que acabo de conhecer, que é minha mais nova amiga de infância.
A amizade mais profunda é aquela que se revela em gestos simples, em palavras poucas e marcantes, em presenças sutis, em silêncios necessários.
Não é o tempo que solidifica a amizade, é a qualidade e força dos sentimentos envolvidos.
E, às vezes, isso aparece 'de cara'.
sábado, 29 de novembro de 2008
Fica calma!
Hoje, com a turminha do Italiano, discutímos e ríamos com as formas de anunciar tragédias.
Atendendo cliente, celular no silencioso na bolsa, ligam do meu trabalho no escritório do cliente.
A secretária: Mônica, fica calma! Não se preocupa! Não é nada tão grave! A Luzinha tá bem.
Eu, a essas alturas, em pânico total: pelo amor de Deus, o que aconteceu?
Minha filha menor tinha cortado a cabeça numa manobra radical pulando da mesa para a rede.
Quase entrei junto na emergência, com ataque do coração.
Com minha amiga foi diferente, ela foi a última a saber.
Liga a prima: e aí, como tá teu pai?
Lalá: tá bem, ué.
Prima: Bem?! Ele teve um infarto e tá no hospital!!!
Caramba...
Todo mundo tem uma história.
Não sei se há jeito certo de dar uma notícia desagradável, vai ser ruim de qualquer forma, isso é fato.
Fazer drama, enrolar, ser direto, ou nem contar com o intuito de 'poupar' o outro, sei lá.
A gente critíca, mas é uma tarefa, no mínimo, chata.
Eu prefiro direto, mas com um tom de 'já tá tudo sob controle': A Lu caiu, machucou a cabeça, já estancamos o sangue e ela tá indo pro hospital (foi assim).
Tenho medo. Minha família tá longe, quando o telefone toca de madrugada, putz!
Há algumas semanas sofri com o acidente de moto da minha irmã caçula em SP.
Eu em Fortaleza, há 3.000 km. Impotente.
Mas nem cogito ser poupada.
Fazendo um link com o texto anterior, tem quem prefira ser poupado.
Omitam de mim para que eu me omita.
Ui!
Atendendo cliente, celular no silencioso na bolsa, ligam do meu trabalho no escritório do cliente.
A secretária: Mônica, fica calma! Não se preocupa! Não é nada tão grave! A Luzinha tá bem.
Eu, a essas alturas, em pânico total: pelo amor de Deus, o que aconteceu?
Minha filha menor tinha cortado a cabeça numa manobra radical pulando da mesa para a rede.
Quase entrei junto na emergência, com ataque do coração.
Com minha amiga foi diferente, ela foi a última a saber.
Liga a prima: e aí, como tá teu pai?
Lalá: tá bem, ué.
Prima: Bem?! Ele teve um infarto e tá no hospital!!!
Caramba...
Todo mundo tem uma história.
Não sei se há jeito certo de dar uma notícia desagradável, vai ser ruim de qualquer forma, isso é fato.
Fazer drama, enrolar, ser direto, ou nem contar com o intuito de 'poupar' o outro, sei lá.
A gente critíca, mas é uma tarefa, no mínimo, chata.
Eu prefiro direto, mas com um tom de 'já tá tudo sob controle': A Lu caiu, machucou a cabeça, já estancamos o sangue e ela tá indo pro hospital (foi assim).
Tenho medo. Minha família tá longe, quando o telefone toca de madrugada, putz!
Há algumas semanas sofri com o acidente de moto da minha irmã caçula em SP.
Eu em Fortaleza, há 3.000 km. Impotente.
Mas nem cogito ser poupada.
Fazendo um link com o texto anterior, tem quem prefira ser poupado.
Omitam de mim para que eu me omita.
Ui!
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Doidas e Santas
Mais de Martha Medeiros. Estou devorando um livro dela, me encontrei logo no título: Doidas e Santas.
Ela diz: 'Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.'
E mais, que 'Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe.'
Tenho medo de me acomodar, de virar "a cansada".
Crítico conformismos e dou o maior para mudanças, reviravoltas.
Estimulo minhas filhas para que, desde cedo, elas se mexam, se posicionem, aprendam a fazer escolhas e emitir suas opiniões.
Desencorajo os 'tanto faz', 'qualquer coisa', 'qualquer um' e (o pior!) 'vc escolhe'.
Há muito tempo, li numa entrevista de um executivo americano que ele agradecia à mãe por tê-lo ensinado a fazer escolhas.
Ela perguntava: quer ervilhas ou feijão?
Ele respondia: tanto faz.
Ela retrucava: tanto faz, não! Vc tem que aprender a fazer escolhas.
Não dá pra acomodar na vontade do outro.
Melhor viver até a última gota (e encarar as consequências).
Melhor ser doida.
Ela diz: 'Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.'
E mais, que 'Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe.'
Tenho medo de me acomodar, de virar "a cansada".
Crítico conformismos e dou o maior para mudanças, reviravoltas.
Estimulo minhas filhas para que, desde cedo, elas se mexam, se posicionem, aprendam a fazer escolhas e emitir suas opiniões.
Desencorajo os 'tanto faz', 'qualquer coisa', 'qualquer um' e (o pior!) 'vc escolhe'.
Há muito tempo, li numa entrevista de um executivo americano que ele agradecia à mãe por tê-lo ensinado a fazer escolhas.
Ela perguntava: quer ervilhas ou feijão?
Ele respondia: tanto faz.
Ela retrucava: tanto faz, não! Vc tem que aprender a fazer escolhas.
Não dá pra acomodar na vontade do outro.
Melhor viver até a última gota (e encarar as consequências).
Melhor ser doida.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Obrigada por insistir
Esse é o título de um texto da Martha Medeiros onde ela agradece as pessoas que aconselham sem medo e insistem pra que vc tome determinada atitude ou caminho, pois todos nós passamos por momentos de hesitação, por dúvidas enormes ou pequenas. Vacilos.
Puxa, como é bom nessas horas ter um amigo que te diz: vá em frente! Que insiste pra que vc não desista, ou desista antes que seja tarde...
'Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhes diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paraliza, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo.'
Obrigada por insistirem e por me permitir insistir!
Puxa, como é bom nessas horas ter um amigo que te diz: vá em frente! Que insiste pra que vc não desista, ou desista antes que seja tarde...
'Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhes diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paraliza, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo.'
Obrigada por insistirem e por me permitir insistir!
A Mãe do Mundo
Mãe de duas meninas e suas amiguinhas, 1 mãe, 2 irmãs, 5 amigas, 1 secretária, 1 cachorrinha e de outras tantas pessoas que passam ou permanecem na minha vida.
É um papel que fui assumindo naturalmente e, mais naturalmente ainda, as pessoas notam e vão 'se chegando'.
Cuido, dou carinho, colo, ombro, ouço e dou conselhos sem reservas. Ui, que medo! Diria a Gata.
Nessa semana soube que uma amiga se referiu a mim assim: A Mãe do Mundo.
Quer saber? Adorei!!!
É um papel que fui assumindo naturalmente e, mais naturalmente ainda, as pessoas notam e vão 'se chegando'.
Cuido, dou carinho, colo, ombro, ouço e dou conselhos sem reservas. Ui, que medo! Diria a Gata.
Nessa semana soube que uma amiga se referiu a mim assim: A Mãe do Mundo.
Quer saber? Adorei!!!
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