quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Amor para compartilhar.

O vínculo materno é infinito.
Minhas filhas estão hoje com 14 e 16 anos, saíram do colo, mas nunca sairão do meu pensamento, do meu coração. O amor, que você já acha enorme quando eles nascem, tem a capacidade de se multiplicar "n" vezes e a sensação é de que não para de crescer.
Mudam as fases, as preocupações, mas o apoio incondicional, o carinho desmedido, não muda.

Gosto de uma frase que diz "a amizade é um amor que nunca morre".
O amor que sinto pelas minhas amigas também me trazem essa sensação de vínculo infinito.
Não preciso ver, falar, basta senti-las no meu coração. Saber que estão "lá" e que elas sabem que estou "aqui".
Amigas que foram entrando em diferentes momentos da minha vida, a mais antiga esta comigo desde meus 12 anos, mas todas, em cada fase, tiveram um papel importante, fizeram realmente diferença.

Tenho novas amigas, que vieram através do trabalho e da pós graduação.
O engraçado é que já chegaram com status de "mais nova amiga de infância", empatia imediata, afinidades tantas, carinho que nem parece novo, com cara reencontro, de caminhos trilhados em outras passagens. Presentes.

Há mais conforto na vida com amigos, há mais amor para compartilhar. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mãe de volta

2 anos atrás escrevi que estava de volta...
Que volta? Foi só um giro e pronto, estagnei. Uma mãe que deixa orfãos, que coisa feia!

Quando tomamos a decisão de retomar, parece bem simples. Mas logo somos envolvidos pela correria e toda a determinação é levada pelo vento.

Tanta coisa conteceu nesses 2 anos. Tanto que poderia ter dividido e somado.

Hoje li numa propaganda que o tempo passa rápido demais porque estamos fazendo as mesmas velhas coisas.

Fato!

Basta sair fora no final de semana e curtir coisas diferentes, que míseros 2 dias paressem um feriado prolongado.

Não sou diferente da maioria, tenho expectativas de mudança, mas me movo pouco para que isso aconteça.

Bom, estou aqui dando 1 passo.

Volto a oferecer meu colo confortável e minhas palavras transformadoras, volto a ser A Mãe do Mundo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Voltando

Acredito demais que nada é por acaso.
Hoje lembrei do blog, há tanto tempo abandonado.
Senti vontade de escrever e, mais uma vez, deixei pra depois.
Há pouco recebi um comentário, um estímulo simples, mas num momento fértil.
Pura profecia celestina... o nosso pensamento desencadeia acontecimentos.
Não há coincidências, há sincronicidade.
As "coincidências" querem nos mostrar algo.
Então... voltei!

Na verdade, sabe como é, uma Mãe do Mundo não desaparece de vez, dá só uma sumidinha...
Tá tudo no coração, agora é só compartilhar. :)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Rótulos

Léia tem razão, as vezes, pessoas que gostamos de cara nos decepcionam.
E pessoas que não gostamos de cara, se mostram legais e revemos nosso julgamento inicial.

Essa história de “a primeira impressão é que fica” é questionável.

A primeira impressão que causo, nem sempre é boa, nem sei de quantas amigas ouvi que ao me conhecer acharam que eu era fresca.
Minha irmã discorda, diz que sou fresca mesmo, na segunda, na terceira, em todas as impressões. ; )

Depois dos 30, meu ascendente bonzinho assumiu essa primeira impressão (eu li sobre isso, juro!). Então, passei a transmitir a imagem doce de uma canceriana.
Meeeeeeu, foi traumático!

Eu, escorpianíssima, de repente começo a ouvir as pessoas (novas, claro) dizendo que sou meiga.
MEIGA?!?!?
Até gostaria, mas, tipo assim, não me enxergo nessa descrição.

Lance de achar que meiga é sinônimo de boazinha e boazinha é sinônimo de bobinha e por aí vai. Preconceito.

Não dá pra julgar, né? E somos mestres nisso. Posso parecer meiga e ser o cão ou parecer o cão e ser superlegal. Rótulos. Melhor sem eles.

De cara

Tem pessoas que a gente gosta logo, de cara.

Antes mesmo de ser apresentado. A gente olha e, simplesmente, gosta.

Gosta pelo olhar, pelo jeito, pela forma de gesticular, pela postura, por um monte de coisas ou apenas por um detalhe.

E quando, enfim, conhece, a empatia é imediata.


Inexplicável. Um 'gostar' que se revela no primeiro sorriso, como se aquela pessoa fosse uma velha conhecida.

Quando isso acontece, brinco com essa que acabo de conhecer, que é minha mais nova amiga de infância.

A amizade mais profunda é aquela que se revela em gestos simples, em palavras poucas e marcantes, em presenças sutis, em silêncios necessários.

Não é o tempo que solidifica a amizade, é a qualidade e força dos sentimentos envolvidos.

E, às vezes, isso aparece 'de cara'.

sábado, 29 de novembro de 2008

Fica calma!

Hoje, com a turminha do Italiano, discutímos e ríamos com as formas de anunciar tragédias.

Atendendo cliente, celular no silencioso na bolsa, ligam do meu trabalho no escritório do cliente.
A secretária: Mônica, fica calma! Não se preocupa! Não é nada tão grave! A Luzinha tá bem.
Eu, a essas alturas, em pânico total: pelo amor de Deus, o que aconteceu?
Minha filha menor tinha cortado a cabeça numa manobra radical pulando da mesa para a rede.
Quase entrei junto na emergência, com ataque do coração.

Com minha amiga foi diferente, ela foi a última a saber.
Liga a prima: e aí, como tá teu pai?
Lalá: tá bem, ué.
Prima: Bem?! Ele teve um infarto e tá no hospital!!!
Caramba...

Todo mundo tem uma história.
Não sei se há jeito certo de dar uma notícia desagradável, vai ser ruim de qualquer forma, isso é fato.

Fazer drama, enrolar, ser direto, ou nem contar com o intuito de 'poupar' o outro, sei lá.
A gente critíca, mas é uma tarefa, no mínimo, chata.

Eu prefiro direto, mas com um tom de 'já tá tudo sob controle': A Lu caiu, machucou a cabeça, já estancamos o sangue e ela tá indo pro hospital (foi assim).

Tenho medo. Minha família tá longe, quando o telefone toca de madrugada, putz!
Há algumas semanas sofri com o acidente de moto da minha irmã caçula em SP.
Eu em Fortaleza, há 3.000 km. Impotente.
Mas nem cogito ser poupada.

Fazendo um link com o texto anterior, tem quem prefira ser poupado.
Omitam de mim para que eu me omita.

Ui!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Doidas e Santas

Mais de Martha Medeiros. Estou devorando um livro dela, me encontrei logo no título: Doidas e Santas.

Ela diz: 'Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.'

E mais, que 'Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe.'

Tenho medo de me acomodar, de virar "a cansada".
Crítico conformismos e dou o maior para mudanças, reviravoltas.

Estimulo minhas filhas para que, desde cedo, elas se mexam, se posicionem, aprendam a fazer escolhas e emitir suas opiniões.

Desencorajo os 'tanto faz', 'qualquer coisa', 'qualquer um' e (o pior!) 'vc escolhe'.

Há muito tempo, li numa entrevista de um executivo americano que ele agradecia à mãe por tê-lo ensinado a fazer escolhas.
Ela perguntava: quer ervilhas ou feijão?
Ele respondia: tanto faz.
Ela retrucava: tanto faz, não! Vc tem que aprender a fazer escolhas.

Não dá pra acomodar na vontade do outro.
Melhor viver até a última gota (e encarar as consequências).
Melhor ser doida.